quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Aventuras de um Bardo - 15ª Parte

   Pelékun olhou rapidamente para trás, enquanto defendia outro golpe dos piratas, e viu seu grande amigo vir, correndo. Ele usava três machados, dois de uma mão e um de duas mãos, mais longo e pesado, e uma armadura de malha, como a de Pelékun. Quando apareceu, estava com os dois machados de uma mão, que estavam melados de sangue, sangue de algum pirata. Os piratas, ao verem que um novo inimigo aparecia, recuaram. Mas enquanto recuavam, um deles pegou a espada curta do chão. Alguns segundos depois, o rapaz subiu.
   Ele olhou para Pelékun e ficou abismado com o corte na malha, por muito pouco não estaria sangrando, e muito. Mas era algo que julgava difícil acontecer, Pelékun receber um ataque direto no corpo. Como Pelékun estava desarmado, ele quis emprestar um dos machados de uma mão para Pelékun. Mas Pelékun quis usar o de duas mãos, e foi o que aconteceu.
   Os piratas somente observavam os dois, com uma confiança incrível em sua vitória. Até mandaram que Pelékun e o amigo se apressassem, já que tinham uma cidade para saquear. Pelékun pegou o machado com a mão direita, era tão pesado que não podia sustentá-lo no ar por mais de dez segundos. Optou por arrastar o machado pelo chão, já que tinha o escudo no braço esquerdo. Quando Pelékun ergueu seu escudo novamente, os piratas voltaram a se movimentar de um lado ao outro. Pelékun avançou com toda velocidade em direção aos piratas, focando o que o havia acertado, seu amigo estava logo atrás.

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