quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Aventuras de um Bardo - 26ª Parte

   Sem dizer nenhuma palavra, o Lobo esteve rodeando os dois, examinando-os. Muitos segundos depois ele olhou para Allan e disse "Então você quer minha espada? Vem cá pegar.". Nesse momento, Marton avançou em total velocidade, e Allan foi atrás. O Lobo ficou parado.
   Chegando em seu alcance, Marton deu dois golpes, um crescente e um horizontal, nas costas, que foram defendidos, e passou direto. Allan deu uma flanqueada, que também foi defendida, e, quando passou pelo Lobo, este fez um corte em seu ombro machucado, que espichou algum sangue e ficou vermelho. Ele nem sentiu o corte, mas quando parou, não podia mover o braço esquerdo direito, e o pouco que movia, causava uma grande dor.
   O Lobo foi andando em direção a eles. Antes que tivesse chegado muito perto, Marton, num salto, deu um forte golpe vertical, que foi parado pela espada do Lobo. Logo que tocou o chão, Marton iniciou uma onda de golpes rápidos. Enquanto isso, Allan ficou a espada no chão e pegou a flauta, mas não conseguia tocar as notas direito. O Lobo, vendo o que Allan começara a fazer, começou a atacar Marton de volta, tornando a onda de ataques dele em uma sequência de ataques e defesas. Nenhum dos dois havia acertado, mas o Lobo era visivelmente mais forte e estava vencendo.
   Jack mandou Allan cortar de leve o ombro machucado, para poder movê-lo. Allan, desestabilizado, pegou sua faca e fez um corte grande no ombro. Ele voltou a se mover, mas estava jorrando sangue sem parar. Allan tocou algumas notas na flauta, tomou a espada, com uma mão, e se aproximou dos dois que lutavam. Fincou novamente a espada no chão e tocou uma nota aguda, que fez com que saísse uma explosão de sangue dos ouvidos do Lobo. Allan guardou a flauta e avançou nele. Agora estavam Allan e Marton atacando o Lobo sem parar, e ele, atordoado, defendendo. Após alguns segundos de ataque, o Lobo voltou a revidar. Em um momento, Marton deu um golpe vertical muito longo, que foi esquivado e contra-golpeado por um chute, enquanto o Lobo defendia o golpe de Allan. Marton foi lançado alguns metros longe, e o Lobo começou a atacar somente Allan.
Luta Medieval

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Aventuras de um Bardo - 25ª Parte

   O Águia não pôde suportar a dor, e parou de se mexer. Marton, enquanto se defendia dos ataques do Urso, olhou para Allan e disse "Estou na frente!". Allan pôde ouvir, e, segurando a espada somente com a mão direita, pegou sua flauta de prata. Com alguns golpes longos de espada, afastou o Urso que o atacava e o Águia, que estava atrás do Urso. Allan enfiou a ponta da espada no solo e, tomando a flauta com as duas mãos, tocou algumas notas. Em menos de dois segundos, o Águia estava paralisado. Allan tocou mais uma nota e avançou, guardando a flauta e tomando novamente a espada, sobre o Urso, que estava assustado.
   Marton estava surrando o Urso, que se esforçava para defender-se, mesmo que estivesse levando vários golpes. Já estava com os braços cortados e o ombro esquerdo também. Allan, que havia avançado sobre o Urso, o fez recuar, e, quando chegou perto do Águia, cerrou as mãos na espada e fez um corte enorme no Águia, que caiu gritando e jorrando sangue. O Urso, assustado, avançou em Allan em uma investida suicida, com o machado levantado ao céu. Antes que ele pudesse alcançar Allan, que estava preparado para fazer um contra-ataque, surgiu a ponta da espada de Marton, no meio do peitoral do Urso. A ponta foi avançando, enquanto o sangue começava a cair, devagar, e a abertura começava a aumentar, até que a espada estava até a metade, ultrapassada no Urso. O outro estava caído, com cortes nas costas e com os braços cheios de cortes.
   O líder, o Lobo, se desencostou da parede e, enquanto olhava para os corpos dos seus subordinados, desembainhou sua espada. Ele foi, andando lentamente, em direção a Allan e Marton. Ambos se prepararam para a luta.
                

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Aventuras de um Bardo - 24ª Parte

   A segunda lança não acertou em cheio por causa que, quando o Águia se virava e atacava, Marton avançara rapidamente, pelas costa do lanceiro, e cortara verticalmente as costas deste. Com um urro, o lanceiro acabou levantando um pouco a lança, errando, assim, o ataque. Os Ursos não haviam, também, percebido a investida de Marton. O Águia se esforçava para ficar de pé, suas costas jorravam sangue, mas ele se recusava a cair.
   O outro lanceiro resolveu avançar em Allan. Com um dos Ursos, iniciou uma onda de ataques sobre Allan, que ora desviava, ora bloqueava o ataque com a espada. Marton, do outro lado, esteve, por vários segundos, encarando os inimigos.Num pequeno momento, Marton estava quase dentro da área do seu alcançe.
   Um pouco antes de Marton chegar em seu ingresso, surge uma lança, da qual Marton se esquiva. Marton desviou abaixando, e continuou a avançar. Fez um grande corte no braço do Águia, que recuou com a dor. O Urso, estando Allan no seu alcance, balançou o machado e atacou o tronco de Allan, que esquivou-se, recuando. Do outro lado, Marton estava com a espada manchada de sangue, o lanceiro estava se esforçando muito para ficar de pé, e já tinha dois cortes nas costas, o Urso que lutava com ele estava atônico, pois não pudera fazer nada ainda.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Aventuras de um Bardo - 23ª Parte

   Quando Marton foi correndo em direção aos inimigos, os Águias ergueram suas lanças e viraram elas na direção de Marton, que continuava avançando. No momento em que Marton chegou no alcançe das lanças, os Águias atacaram simutâneamente, um com a mira mais alta, e outro com uma mais baixa. Com um salto para trás, Marton escapou do ataque. Allan estava mais longe, olhando.
   -- Vamos logo, molenga! -- Disse Marton para Allan, que, ao ouvir, se posicionou junto a ele.
   -- E como faremos? -- Perguntou Allan, com a faca na mão, ao lado de Marton, quando Jack deu um grito e, quando Allan olhou para trás, Jack lançou sua espada, que ficou fincada logo atrás de Allan.
   -- Se você vencer, você vai precisar de uma arma maior. -- Allan tirou a espada do chão e soube o que Jack quis dizer. Havia um prêmio, a espada do líder.
   Allan colocou a faca no cinto e segurou a espada com as duas mãos. Marton fez um sinal com a cabeça para que avançacem. Enquanto Marton rodeava os mascarados pela direita, Allan o fazia pela esquerda, até que Allan e Marton estavam um de frente para o outro e, do outro lado, cada Águia estava olhando um deles, e os ursos olhavam ora um, ora outro. Então Allan avançou para cima deles, o Águia, que estava do outro lado, virou-se e, junto com o outro águia, atacaram Allan quando este estava no alcance. Allan desviou o primeiro ataque, com a espada, e tentou esquivar o segundo, mas este cortou Allan no ombro.
               

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Aventuras de um Bardo - 22ª Parte

   Allan ainda relutou em ir sozinho, mas quando viu que Marton já estava de espada desembanhada, indo lutar, não pôde deixá-lo sozinho. Pegou sua faca, com a mão direita, e foi andando em direção aos saqueadores. Eram cinco, dos quais quatro também avançavam na direção do grupo. O lider ficara atrás, com a cabeça decepada.
   Cada um deles tinha uma máscara. A do líder tinha forma de uma cabeça de lobo, os outros quatro tinham máscaras de águia ou urso, dois a dois. Os que tinham a mascara de águia usavam, cada um, uma lança, com ponta de ferro e cabo de madeira, e uma armadura leve de couro. Os dois que tinham a máscara de urso usavam, cada um, um machado de uma face, de pedra, e uma armadura de couro reforçada no peitoral e coxas. O líder tinha uma espada de ferro, ensanguentada, na mão direita, um arco de madeira nas costas, a aljava de flechas estava numa bolsa, em suas costas também, uma armadura semelhante a dos lanceiros e uma cabeça na mão esquerda.
   A família estava amarrada, atrás do líder, que ficou parado, esperando a vitória de seus subordinados. A mulher usava um vestido verde e um prendedor em seus longos cabelos castanhos, a menina usava uma camisa vermelha do pai, e o garoto usava uma calça preta e uma camisa azul.
   Jack, Pelékun, Niko e Thalatta se sentaram embaixo de uma arvore, que fazia sombra. O líders dos saqueadores, então, colocou a familia para dentro da casa e se encostou na parede dela. Os Ursos vinham mais a frente, enquanto que os Águias avançavam ao lado deles.
   Do outro lado, vinha Marton na frente, segurando a espada com a mão direita, e Allan logo atrás, com a faca na mão direita.
   De repente, Marton avança com velocidade em cima do Urso da direita.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Aventuras de um Bardo - 21ª Parte

   No almoço não haviam caçado animal nenhum, para que não fossem descobertos. Neste dia, o sol estava brilhando muito, apesar de estar um pouco frio, pois estavam próximos das montanhas gélidas, do extremo norte do continente. Essa mistura fazia com que a brisa fosse levemente gelada, criando um ótimo estado de conforto.
   Haviam montado acampamento a pouco mais de um quilômetro da caverna alvo, e não seriam vistos facilmente porque, apesar de estarem junto ao lago, estavam entre muitas arvores. Allan esteve afiando sua faca, mesmo com a esperança de não ter que usá-la, Jack lhe mandou que a preparasse bem, para não perder o corte muito cedo.
   Algumas horas após o almoço, decidiram que estava na hora de ir trabalhar. Deixaram o acampamento armado e se vestiram para a batalha. Allan recebeu de Jack uma cota de aço, para proteger seu tronco, e colocou sua flauta na bota direita e sua faca num cinto, do lado esquerdo. Marton colocou uma fina camisa de bronze, ombreiras de aço, uma proteção de couro nos ante-braços e um protetor de quadril e coxas de aço, sua espada foi colocada nas costas.
   Thalatta continuou com a mesma armadura, protetores de quadril, ombro e peito, seu escudo-bumerangue ficou em suas costas. Pelékun pegou sua armadura completa de aço fortificado, um grande escudo de ferro muito grosso e o machado dupla-face, que tem a lâmina de prata e aço. Jack colocou uma armadura parecida com a de Pelékun, mas sem capacete, suas armas eram a faca de lâmina vermelha e uma espada larga de aço. Por fim, Niko não vestiu armadura, mas tirou a camisa e colocou três cintos no corpo, fazendo um Y nas costas e um X na frente. Colocou um arco de madeira refinada nas costas, uma espada de prata no quadril esquerdo, uma bolsa com flechas no direito e um saco fechado no meio do cinto horizontal. Nos dois cintos verticais estavam duas adagas de cabo de ouro e lâmina de aço.
   Pouco antes de chegarem ao pé da caverna, Marton ouviu um barulho. Era um grito desesperado, todos correram em direção a ele, e, ao chegarem, se depararam com cinco homens, com mascaras de animais, que haviam saqueado uma casa no meio da floresta. Do lado de fora estavam, além deles, a mãe da família, a qual havia dado o grito, uma pequena menina e um menino, pouco mais velho que Marton. No chão, o corpo de um homem, o pai da família, sem cabeça. Esta estava nas mãos do líder dos saqueadores, que parou o que estava fazendo ao perceber o grupo. Jack empurrou Allan e Marton em direção a eles e disse "Este é seu teste final".

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Aventuras de um Bardo - 20ª Parte

   Chegaram na Calipto, e esta era a maior taverna que Allan havia visto. Era um casarão, e, em si, era mais um hotel do que uma taverna. Tinha quatro andares, a partir do segundo estavam os quartos, dez por andar. No primeiro, estavam a taverna, a cozinha, um banheiro, o quarto do anfitrião e uma sala, que Allan não chegou a conhecer.
   Os quartos eram lindos, cada um tinha uma janela e um belo armário de madeira, e uma cama bem arrumada. Mas a diária era de vinte moedas de bronze, a semana uma moeda de prata, e o mês vinte de prata. Jack pagou por Allan, que ficou lhe devendo. Niko pagou por Marton, todos os outros puderam pagar por si mesmos.
   Cada um dormiu sozinho, em seu quarto. Allan ficou num quarto onde o sol batia pela manhã, arrumou suas coisas e desceu para a taverna.
   A taverna estava praticamente lotada, teve sorte que seu grupo havia descido antes e guardou lugar. Comeram e beberam bastante, Allan até tocou algumas músicas para o pessoal quando Thalatta lhe pediu. Marton esteve dançando todo este tempo, de um modo muito engraçado.
   Lá pelas dez horas da noite, foram dormir. Jack acertou com o pessoal que trabalhava lá para que fizessem o café da manhã bem cedo, para que partissem. Thalatta ainda passou no quarto de Allan, para ouvir algumas músicas, antes de ir dormir. O ronco de Marton podia ser ouvido em qualquer lugar da cidade, aquele garoto só podia dormir silenciosamente fora de uma cama.
   No outro dia, após tomarem o café, saíram da cidade, bem cedo. Agora estavam novamente na floresta, passaram por algumas vilas e acamparam próximo a um grande lago. Próximo dali estava uma caverna, onde estavam os inimigos. Almoçariam, descansariam e, ao pôr do sol, invadiriam e fariam seu trabalho.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Aventuras de um Bardo - 19ª Parte

   Voltaram à pista e andaram muitos quilômetros, não houve pausas para descançar ou comer, pois já estavam próximos da cidade, segundo Niko. Allan andava junto com Marton, com quem teve uma longa conversa.
   Marton tinha nove anos e foi recrutado por Niko, por ter, segundo ele, um potencial gigantesco. Desde os oito anos ele esta andando junto com Niko e Thalatta, tendo já participado de alguns trabalhos. Outro grupo era formado por Pelékun e Jack, que já estavam juntos há tempos, também.
   Enquanto o sol começava a se pôr no horizonte, o grupo pôde ver, de longe, as muralhas de Filomente. Marton e Allan decidiram apostar corrida até o portão da cidade. Allan se viu em câmera lenta, comparando-se a Marton, que partiu em disparada em direção à cidade. Vinte segundos depois que Marton chegou, Allan o alcançou. Os dois ficaram alguns minutos esperando o restante do grupo, quando chegaram, todos entraram na cidade.
   Chegando na entrada da cidade, Allan ficou encantado. Nunca havia estado muito longe de sua vila, e, agora, estava diante de um portão de ferro gigante, guardado por quatro guardas. Quando entraram, haviam mais pessoas do que Allan havia visto em toda sua vida, e todas andavam apressadas, comprando e vendendo coisas e entrando e saindo da cidade.
   Todos, exceto Allan e Marton, conheciam a cidade. Então foram todos para uma taverna chamada Calipto, para comer e descansar. No outro dia sairiam da cidade e, depois de um dia de viagem, chegariam ao local.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Aventuras de um Bardo - 18ª Parte

   Andaram cerca de oito quilômetros, quando a lua começou a brilhar. Saíram alguns metros da pista e armaram acampamento em sua encosta. Jack e Marton construíram uma fogueira e Pelékun e Thalatta saíram, por dentro da floresta, para caçar. Allan se aproximou do único membro do grupo o qual ele não sabia o nome, que estava encostado numa arvore.
   -- Qual é o seu nome? -- Perguntou Allan, olhando atentamente para ele, que não se mexeu em nada.
   O homem abriu um dos olhos, e com ele olhou rapidamente para Allan. -- Niko -- respondeu, e, como mostrando que estava cansado, olhou para o céu. Allan olhou também.
   O céu estava azul escuro, com vários pontos prateados, que eram as estrelas. A lua estava muito bonita, estava tão grande, que parecia que havia se aproximado para dar uma boa olhada neles, e teria gostado do que viu, pois estava brilhando mais que qualquer outra coisa naquela noite.
   Após comerem uma bela raposa assada, todos foram dormir, exceto Niko, que ficou de guarda. A noite passou tranquilamente, exceto por uma chuva rápida, pouco antes do nascer do sol, que acordou Allan. Quando acordou, encontrou Niko dormindo, Marton e Jack fazendo guarda e Pelékun preparando o café da manhã. Thalatta devia estar caçando. Ela voltou sem nada e, após terem comido o café, de grãos e algumas frutas, voltaram à rota e continuaram a viagem. Nesse dia, soube que estavam indo para Filomente.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Aventuras de um Bardo - 17ª Parte

   Pelékun ficou olhando, triste e, ao mesmo tempo, admirado. Nenhum dos dois se moveu por muito tempo,  muito mesmo. Estavam totalmente equilibrados, como se fossem apenas um, Pelékun ainda decapitou o pirata morto, e nem isso desfez o equilíbrio dos dois. Ficaram lá, e Pelékun voltou para a vila, e soube que aqueles eram os dois últimos piratas. Treze piratas caíram na tentativa de invasão, e sete defensores da cidade haviam sido mortos, além do seu amigo.
   Por mais duas vezes os piratas tentaram invadir a cidade, sem sucesso. Nessas duas vezes morreram quatro outros defensores e vinte e três piratas. Pelékun, em seu luto, não perdoou nenhum pirata que passou perto dele. Dos vinte e três, dez foram mortos pelo machado que Pelékun usava. Ao fim, os piratas desistiram e recuaram. Pelékun pôde então voltar ao monte, onde estava o corpo de seu amigo.
   Lá estava ele, de pé, com uma espada em seu corpo, enquanto o pirata estava lá também, com um machado na perna e outro na lateral da barriga, sem nenhum braço, sendo um braço arrancado segurando a espada firmemente, e sem cabeça. Não havia mais sangue, mas somente a coloração do que era sangue escorrendo. Pelékun tentou separar os dois, mas não pôde retirar os machados do corpo do pirata. Cavou uma cova e enterrou os dois juntos, a partir desse momento, o machado se tornou sua arma, no lugar da espada destruída. Era sua memória, sua lembrança de seu amigo, o qual ele nunca esqueceu. Depois de alguns meses, deixou sua cidade e se tornou um aventureiro.
   Pelékun contou essa história enquanto preparava a comida junto com Allan, que viu, nas costas dele, um grande machado de dupla face, que parecia muito pesado. Pelékun pegou o machado com a mão direita, ergueu-o no ar e deu a Allan, para segurar. Allan não pôde levantá-lo um centímetro do chão, sequer.
   Depois de comerem, continuaram sua viajem, estavam numa estrada, e já era quase noite.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Um pouco sobre Sharprine - Arkania, Carly e Filomente

   "Sharprine é um mundo, você não conhece Sharprine como eu. Nem você, nem você... E nem você."(Se beber, não case,2)
   Tá, eu sei que todos sabemos que Sharprine é um mundo que foi criado por mim. Mas, por meio desta postagem, e haverão outras, eu estarei falando sobre o mundo de Sharprine, em seus aspectos geográficos, climáticos, topográficos, culturais, entre outras coisas. É provável que esse tipo de postagem apareça bem pouco, já que vai estar acompanhando as histórias que vão estar sendo contadas aqui. Desta vez, falarei um pouco sobre o continente de Arkania e sobre as cidades de Carly e Filomente.
   Arkania é um dos cinco continentes de Sharprine, sendo este o central, no mapa, já que toda a civilização humana iniciou-se em Arkania. O continente é dividido em três grandes reinos: o reino de Carly, o reino de Duran e o reino de Yazar, estando o reino de Carly no noroeste, o de Duran no sul e o de Yazar no nordeste. O continente tem um formato parecido com um cone, ao contrário. Já houveram algumas guerras, havia um quarto reino, que é lembrado como o Caído, mas nesses dias não existem guerras declaradas.
   No reino de Carly, existem quatro importantes cidades: Carly, Filomente, a Cidade de Preparação ao Exército, e o Porto Raso. Carly é a capital, onde a família real vive. Filomente é a cidade dos mercados. A Cidade de Preparação ao Exército é um lugar para onde vão as crianças, a partir de seus doze anos, para ingressarem no exercito e na guarda real. E o Porto Raso é a cidade portuária mais importante. Existem algumas outras cidades menos importantes e várias vilas e aldeias.
   O continente é tropical, sem montanhas muito altas, não existem desertos ou lugares gelados, mas, no inverno, pode nevar no norte. Quanto ao clima, encontram-se estes: Tropical úmido, sub-tropical, central(Equatorial) e oceânico. Mas vamos às cidades.
   Primeiro, Carly, a cidade capital. Tem cerca de mil habitantes, sendo que a família real conta, junto com os nobres e empregados, algo em torno de setenta pessoas, e os defensores da cidade são trezentos. Assim, como cidadãos comuns, existem seiscentos e trinta habitantes. O rei atual se chama Andros, e não é um rei ruim.
   A cidade tem alguns pontos importantes, são estes o jardim do palácio, sendo que é muito difícil entrar no palácio, a taverna Sem Nome, dirigida pelo Senriso, a ferraria, onde Marton, ferreiro famoso, trabalha, e a estátua de Carly, o primeiro rei de Carly, que era muito inteligente e poderoso. A cidade tem formato circular e cinco ruas, todas indo até a estátua, que está no centro da cidade, nas ramificações das cinco ruas estão as casas, e o que seria a sexta rua é o palácio.
   Filomente é a cidade principal de comercio do reino. Tem cerca de quatrocentos habitantes, sendo duzentos guardas. O líder dessa cidade se chama Blanc. Esta cidade não tem pontos importantes, é dividida em duas partes: mais ao norte ficam as casas dos moradores, sendo que o castelo de Blanc fica no extremo norte da cidade, e ao sul está o mercado. Sendo que todos os moradores desta cidade são ricos, eles estão sempre comprando e vendendo todo tipo de coisas a viajantes que passam. A cidade é tão grande que, para ver todas as lojas com atenção, é necessário que se leve dois dias.
   Entre os lugares habitados, somente há florestas. Mas entre cidades, existem rotas feitas e guardadas para a viajem. Mas aldeias e vilas quase sempre não tem rotas bem feitas, além de que existem muitos esconderijos de ladrões nos interiores das florestas, o que faz a viajem por elas algo perigoso.