quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Aventuras de um Bardo - 4ª Parte

   Subiram a escada. No segundo andar, estavam os cinco, sentados em uma mesa, com uma lâmpada de óleo ligada, com uma cadeira vazia. Ao se virarem, todos ficaram espantados em ver o bardo ali. O homem que havia espionado Allan se sentou na ultima cadeira e apontou um banco, para ele. Allan foi buscar o banco, e, enquanto se aproximava da mesa, deu uma boa olhada em cada um.
   A mulher usava uma micro-armadura, que protegia apenas os seios, o ante-braço e as pernas. Tinha a pele escura e cabelos negros, cacheados, que iam até o ombro. No braço esquerdo, tinha uma pequena cicatriz, que parecia ser de um corte profundo. Seu escudo estava encostado na parede. Allan só não se apaixonou por ela, por causa do modo como ela o olhava. O anão gordo vestia um terno de um ótimo material, de coloração esverdeada. Tinha muitos papéis na mão esquerda, e uma pena, de escrever, na direita. Na mesa haviam alguns outros papéis, que deviam ser dele também. À esquerda do anão, estava um rapazinho, que devia ter, no máximo, quinze anos. Sua armadura era uma pequena malha de couro, que protegia os ombros, peitos e dos quadris até o joelho. Por baixo, usava uma calça de pano, e um par de luvas e botas, ambas de couro. Devia estar em uma de suas primeiras aventuras. Ao seu lado, estava um homem já não tão novo. Apesar disso, não tinha cicatrizes, mas também não usava roupas pesadas, ao invés disso, toda sua vestimenta era de pano, mas coloridas em verde e preto. À direita do anão estava a garota, depois dela, um outro homem, negro, muito forte, de armadura. A armadura era de prata, cheia. Deixava só o rosto de fora. Era o único da sala que não olhou para Allan. Ao seu lado estava o rapaz que o trouxe. Allan colocou o banco entre ele e o homem da roupa de pano.


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