segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Aventuras de um Bardo - 14ª Parte

   No alto de um monte, no deserto, Pelékun lutava contra dois piratas. Era sua primeira batalha real, e ele se via em desvantagem contra dois piratas, que, provavelmente, já haviam lutado inúmeras vezes. Pelékun mantinha seu escudo levantado, enquanto que os inimigos se movimentavam rapidamente, procurando pela inevitável abertura. Não tendo encontrado uma abertura rapidamente, e, talvez, por pressa, um dos piratas avançou para atacar Pelékun, impaciente. Seu ataque foi parado pelo escudo de Pelékun, que, em seguida, atacou, com sua espada curta, o tronco desprotegido do pirata. Antes que o ataque encontrasse a carne do pirata, surgiu um ataque sobre a espada, do outro pirata, que fez Pelékun soltá-la e ser lançada a alguns metros de onde eles estavam.
   Pelékun, logo que soltou a espada, fechou sua guarda, com o escudo. Após o ataque na espada, os piratas iniciaram um ataque furioso contra Pelékun, que ainda conseguiu defender-se, com o escudo. Depois de muitos ataques, o escudo começou a pesar no braço de Pelékun, que estava suando frio, com o que acontecia, enquanto que os piratas estavam atacando, sem pausa, a algum tempo. De repente, um vacilo de Pelékun. Um dos piratas se movimentou para a direita e atacou o ombro dele, e Pelékun colocou o escudo de frente para o ataque, deixando o corpo desprotegido. Foi ai que a espada do outro pirata cortou a malha da armadura, e um pouco da carne do tronco de Pelékun. Foi a primeira vez que havia levado um corte no corpo. O que sentiu, primeiramente, foi dor, depois um ardor, tanto na ferida como na cabeça, que ficava cada vez mais confusa e temerosa. Pela primeira vez, sentiu medo de morrer. Sabia que poderia morrer ali. Rapidamente, ignorando o ataque, fechou sua guarda novamente, mas já estava recuando até a descida do monte, quando ouviu um grito, que disse "Ei!".

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