quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Aventuras de um Bardo - 10ª Parte

   Naquela noite foi bem difícil dormir. Apesar de ter encontrado uma ótima cama de palha, além de uma brisa leve e do ar geladinho. Estava muito nervoso, ia sair numa aventura! Junto a ele, no quarto, estava Marton, num sono tão profundo, que estava roncando bem alto, tão alto que podia ser ouvido em todos os quartos. Grundor já passara no quarto duas vezes, pra saber o que teria acontecido. Mas silenciar o rapaz, que é bom, ninguém fez. Tendo desistido de dormir, Allan pegou sua flauta de prata e, tendo se sentado na borda da cama, começou a tocar uma música que gostava.
   Enquanto tocava, percebeu que alguém estava na porta, ouvindo atentamente à musica. Parecia ter gostado. A música não tinha nenhuma característica especial, nem era tão difícil de tocar, mas era muito bonita, não se pode negar. Uma combinação de vários graves, intercalados com agudos, num ritmo meloso e sonhador. Allan tocava esta música muito bem, já que, além de ser sua primeira criação, era sua música favorita.
   Tendo terminado, tocou algumas notas, que têm o efeito de fazer dormir, levantou e foi até a porta. Lá estava a mulher,ajoelhada no chão, dormindo, com a cabeça encostada na porta. Allan deixou a porta aberta e voltou a tocar, na cama. Dessa vez, era uma música mais animada, parecia faltar alguma coisa nela, provavelmente uma base instrumental. Em pouco tempo, a mulher acordou, sendo pega de surpresa pela porta aberta.

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