quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Aventuras de um Bardo - 25ª Parte

   O Águia não pôde suportar a dor, e parou de se mexer. Marton, enquanto se defendia dos ataques do Urso, olhou para Allan e disse "Estou na frente!". Allan pôde ouvir, e, segurando a espada somente com a mão direita, pegou sua flauta de prata. Com alguns golpes longos de espada, afastou o Urso que o atacava e o Águia, que estava atrás do Urso. Allan enfiou a ponta da espada no solo e, tomando a flauta com as duas mãos, tocou algumas notas. Em menos de dois segundos, o Águia estava paralisado. Allan tocou mais uma nota e avançou, guardando a flauta e tomando novamente a espada, sobre o Urso, que estava assustado.
   Marton estava surrando o Urso, que se esforçava para defender-se, mesmo que estivesse levando vários golpes. Já estava com os braços cortados e o ombro esquerdo também. Allan, que havia avançado sobre o Urso, o fez recuar, e, quando chegou perto do Águia, cerrou as mãos na espada e fez um corte enorme no Águia, que caiu gritando e jorrando sangue. O Urso, assustado, avançou em Allan em uma investida suicida, com o machado levantado ao céu. Antes que ele pudesse alcançar Allan, que estava preparado para fazer um contra-ataque, surgiu a ponta da espada de Marton, no meio do peitoral do Urso. A ponta foi avançando, enquanto o sangue começava a cair, devagar, e a abertura começava a aumentar, até que a espada estava até a metade, ultrapassada no Urso. O outro estava caído, com cortes nas costas e com os braços cheios de cortes.
   O líder, o Lobo, se desencostou da parede e, enquanto olhava para os corpos dos seus subordinados, desembainhou sua espada. Ele foi, andando lentamente, em direção a Allan e Marton. Ambos se prepararam para a luta.
                

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