quarta-feira, 27 de março de 2013

Aventuras de um Bardo - 34ª Parte

   O defensor enfiou uma estocada com a ponta da espada desgastada sobre o corpo de Pelékun, que estava com o machado preso no escudo dele. Pelékun largou o macado e, com um movimento giratório, esquivou o corpo da tragetória da espada e, enquanto girava, deu um soco de ferro, com o lado de fora da mão, virando o rosto do defensor, que teve sua ultima visão: a ponta da espada de Allan, que foi enfiada em seu peito, até o fundo. O defensor começou a vomitar sangue, enquanto se debatia, com a espada entre os peitos. Ele olhou para Allan, com os olhos quase fechados, roxos e mortos, abriu a boca e tentou falar alguma coisa. Allan ficou olhando para ele, enquanto ele passava seus ultimos segundos de vida. Tudo parou, tudo o que importava era aquele defensor abatido, que continuava vomitando sangue e agora erguia o braço para Allan.
   --Ele quer saber seu nome. -- Disse Pelékun, que pegou o escudo do defensor e pegou o machado de volta. -- É um ótimo escudo, pegue. Ele vai gostar disso com você. -- Jogou o escudo para Allan, que pegou, sem jeito, e olhou. O escudo era pesado, mas dava pra carregar.
   --A...Allan é o meu nome. -- Disse olhando para o defensor, enquanto colocava o escudo no braço -- Posso levar isto? -- O escudeiro fez um sinal positivo na mão e caiu no solo, por cima do sangue que havia vomitado.
   

Nenhum comentário:

Postar um comentário