sábado, 16 de março de 2013

Aventuras de um Bardo - 29ª Parte

   Ainda faltava algum tempo até que invadissem a caverna. Allan já havia melhorado muito com suas feridas e agora carregava uma espada de ferro nas costas. O grupo descansou próximo a entrada até o sol começar a se por, e, quando o sol começou a ficar vermelho e sumir no horizonte, o grupo estava pronto para derramar mais sangue. Comeram pouca coisa e entraram na caverna.
   A caverna era quente e úmida, desde a entrada. Muitos ventos passavam pelo caminho que se seguia, entrando e saindo da caverna. Haviam oito barracas intercaladas, quatro em cada lado, nas paredes da caverna. Pelékun olhou dentro de cada barraca, mas, estranhamente, não encontrou ninguém. Sem pensar duas vezes, numa ordem tanto de Niko quanto de Jack, todos prepararam suas armas e foram caverna adentro. Alguns metros depois da entrada, a caverna começou a escurecer, até que houve uma curva para direita, seguida de uma descida, onde apareceram várias tochas acesas, em fileira, no decorrer do caminho, fazendo o caminho ficar claro.
   Jack ia na frente, com a adaga na mão esquerda e a espada na direita, ao lado de Pelékun, que estava com seu machado na mão direita e o escudo, visto pela primeira vez por Allan, de cor avermelhada, retangular, com uma ponta na extremidade inferior, no braço esquerdo. No meio, bem próximos aos que estavam na frente, estavam Allan e Marton, cada um com sua espada em uma das mãos; e, por fim, Thalatta, com seu bumerangue, e Niko, de arco e flecha, estavam mais atrás, na retaguarda. Pouco antes de uma nova curva após alguns metros, Jack fez sinal para que todos parassem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário