quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Aventuras de um Bardo - 67ª Parte



   Veio a noite. Pelékun dormia, próximo aos feridos, Thalatta saiu, talvez para beber, Niko ainda não havia aparecido e Allan estava no quarto, tomando conta de todos e tocando sua flauta. Marton e Jack estavam dormindo, feridos. Allan havia tocado algumas notas que fazem as pessoas se sentirem melhor e que fazem as pessoas dormirem, nessa hora tocava uma de suas músicas.
   Cada minuto que passava parecia ser uma eternidade que se findava, e já haviam passado algumas horas. Todos dormiam ou não estavam ali. Não havia nada a fazer, além de vigiá-los com cautela, tocar flauta e reparar as armas que ainda não tinham sido reparadas por Pelékun. Allan não sabia reparar armas, logo tentava passar o tempo tocando.
   Algumas horas depois, alguém bateu na porta, apressadamente. Allan foi até a porta e a abriu, era Niko, que quase atropelava Allan enquanto entrava. Antes que qualquer palavra fosse dita, Niko trazia um saco, o qual colocou perto de Marton, em cima da cama em que ele estava, e o abriu. Allan fechou a porta e se aproximou. Niko começou a tirar folhas e galhos, entre outras coisas estranhas, e mandou que Allan trouxesse três bacias, sendo uma com água.
   Allan trouxe o que foi pedido e, enquanto Niko colocava algumas coisas numa das bacias vazias, mandou que Allan buscasse agora um machucador, que estava junto às coisas dele, dois panos grossos, um copo, três colheres e uma faca. Rapidamente, Allan encontrou tudo o que Niko lhe havia pedido. Com tudo preparado, Niko começou a bater folhas, galhos, peles, dentes e fluídos, com água, sangue e outros líquidos, que Allan não reconheceu. Allan esteve paralisado observando o trabalho de Niko por dez minutos, até que Thalatta chegou, para dormir.

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