quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Aventuras de um Bardo - 68ª Parte

   Thalatta bateu na porta, tirando a atenção de Allan de sobre Niko. Ele abriu a porta, e ela entrou dizendo "boa noite" e se deitando na sua cama, muito cansada. Niko ainda fazia suas misturas, até que os ingredientes misturados se tornaram grossas e úmidas papas de coloração entre o verde escuro e o marrom. A preparação levou quase meia hora. Prontas as misturas, Niko colocou um pouco de cada mistura dentro de um pano, que embrulhou a mistura paposa e úmida e foi embrulhado por outro pano, que ainda ficou úmido. Niko colocou cada pano embrulhado em um dos feridos, sendo um na testa de Marton e o outro sobre o peito de Jack, Allan passava mal diante do cheiro que os embrulhos carregavam. "Quando mais fede, melhor é o efeito" foi o que disse Niko, ao perceber o mal estar de Allan.
   Depois de tudo arrumado, Niko, com a faca, fez marcações nos potes e os guardou. Parecia bem cansado, logo que terminou o que estava fazendo, se dirigiu para a cama.
   -- Estou muito cansado, vou dormir agora. Quando Pelékun acordar, você pode dormir. Se acontecer alguma coisa, pode me acordar. O cheiro não é tão ruim assim, você já até se acostumou, não? Até a manhã -- E, enquanto falava, se deitava na cama. Depois de já estar na posição de dormir e quase desacordado, lembrou-se que tinha mais o que falar -- Ah! Vocês encontraram um druida? O que eu fiz serve para que eles melhorem um pouco, mas não tenho o conhecimento do que daria uma rápida e eficiente melhora física... Estou com muito sono... Cuide de nós... -- E dormiu.
   Allan voltou a tocar sua flauta, enquanto todos dormiam. Já era madrugada, mas o tempo agora passava um pouco mais rápido. O céu ainda estava tão escuro que a única luz era a da lanterna do quarto, que não conseguia clarear absolutamente nada fora dele, quando Pelékun acordou. Olhou para Jack e Marton, viu que Niko e Thalatta dormiam e que Allan vigiava a todos, enquanto tocava sua flauta. Mandou que Allan dormisse e disse que era seu turno. Assim, finalmente Allan pôde se deitar. Não imaginava que aquilo poderia acontecer, mas logo que deitou, o sono veio tão forte e rápido, que parecia até que estava desmaiando.

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