sábado, 27 de abril de 2013

Aventuras de um Bardo - 43ª Parte

   As duas flechas saltaram do arco dançando entre si, rodeando uma a outra enquanto cortavam o ar, indo em direção ao monstro. Allan pôde ver a sombra das flechas passando por cima de sua cabeça um instante antes de elas acertarem seu alvo.
   Cada flecha afundou dentro de um olho do monstro, que, em seu mais alto urro, caiu para trás, enquanto se debatia. O urro alto mudou para um chiado meio baixo, como um choro, mas ele ainda era um monstro, e os aventureiros estavam com pressa, além do que, depois de toda aquela adrenalina, todos puderam sentir o cheiro e calor daquele lugar, que fazia todos pingarem de suor e cheirava a cocô de monstro, misturado com restos de animais e pessoas mortas, que fediam mais que o cocô.
   Aproveitando a chance, saíram todos da água e foram até a passagem. Havia um pequeno corredor e, no final, dois caminhos, um que levava pra cima e um que descia ainda mais.

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