segunda-feira, 3 de junho de 2013

Aventuras de um Bardo - 51ª Parte

   Antes que pudesse ver qualquer coisa, recebeu uma baforada calorosa de calor, um vento muito quente passou por ele, mas sua coragem continuou firme. Abriu mais a porta e viu uma grande sala, preenchida por uma pesada e densa névoa quente. A sala, apesar de ampla, não permitia que Allan visse muita coisa, além de uma chaminé que alimentava uma caldeira, as duas mais fortes fontes de luz e calor que vira desde que entrou na caverna. Próximo à caldeira haviam duas formas humanoides que também podiam ser vistas. Fora isso, o que Allan via era apenas alguns móveis, quando se aproximava deles.
   Allan deixou o escudo nas costas e segurou espada na direita e flauta na esquerda. Com a espada estando embainhada na bainha, no lado esquerdo do quadril, Allan ia tocando uma melodia que dava sono aos que ouviam a musica, e assim foi se aproximando. Pelo caminho, alguns pequenos cães estavam dormindo. Allan continuou tocando, até que pôde ver os dois que estavam ali ao redor da caldeira. Era um homem, já de alguma idade, usando uma calça e um avental, além de grossas botas e luvas. Ele segurava um cabo que ia até o interior da caldeira, na mão direita, e um martelo, de tamanho médio, na esquerda, com o qual batia em algo dentro da caldeira. O outro homem era de pouca idade, e só observava o trabalho do outro, e procurava por algo na sala, talvez por Allan. Ele, diferente do outro, não parecia sentir calor, mas usava uma bermuda e um colete, ambos de couro. Havia também um cão negro, muito parecido com o de Grundor, que não saía de perto do garoto, mas estava atento olhando para todos os lados.

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